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Friday, March 9, 2012

Israel não precisa de debate público para avançar contra o Irão

O presidente de Israel, Shimon Peres, afirmou na quinta-feira à noite que o seu país não precisa de um "debate público" antes de iniciar uma acção militar contra o Irão, reiterando que todas as possibilidades continuam em cima da mesa.

Peres, de 88 anos, salientou durante uma visita a Los Angeles, nos Estados Unidos, que as sanções económicas são as primeiras medidas para pressionar Teerão a abandonar as ambições nucleares e a ameaça contra Israel, mas não as únicas.
"Penso que temos de tentar primeiro as sanções e depois veremos", disse, observando que, "no caso de África do Sul, as sanções funcionaram".
"Se tivermos que escolher, vamos começar com [medidas] não violentas...o que significa muito claramente que todas as opções estão em cima da mesa", acrescentou num discurso proferido em Beverly Hills.
Em relação a uma acção militar contra o Irão, o presidente israelita afirmou: "Não penso que tenhamos de ter um debate público antes do tempo".
Peres está a realizar uma visita à costa oeste dos Estados Unidos, com paragens em Silicon Valley, onde lançou a sua página pessoal do Facebook no início da semana.
Esta sexta-feira, o líder israelita deverá visitar a sede da Dreamworks Animation, em Glendale, e partirá para Israel no domingo.

Wednesday, August 10, 2011

O Terrorismo da Noruega em seu Contexto

por Daniel Pipes
National Review Online
27 de Julho de 2011
Original em inglês: Norway's Terrorism in Context
Tradução: Joseph Skilnik


De longe a Escandinávia pode parecer idílica, com a sua família real e seus primeiros ministros praticamente sem seguranças, porém sofreram a sua cota de violência, dos assassinatos do primeiro ministro sueco Olof Palme e da ministra das relações exteriores Anna Lindh a dois massacres em um ano em escolas da Finlândia, um matando oito pessoas e o outro matando dez. O ataque em massa de Anders Behring Breivik, em outras palavras, não tinha nada de inédito.

No passado, tinha-se o falso consolo de saber que atos dementes como os dele, eram desferidos por indivíduos sob influência de ideologias extremistas. Mas não no caso de Behring Breivik. Esse terrorista tem entre seus escritores prediletos, George Orwell, Thomas Hobbes, John Stuart Mill, John Locke, Adam Smith, Edmund Burke, Ayn Rand, e William James. A separação entre o conservadorismo político predominante de Behring Breivik e a sua insanidade apresenta um dilema chocante e um desafio sem precedentes.

Behring Breivik plagiou o Unabomber, Ted Kaczynski.



Dito isso, não há razão para acreditar que Behring Breivik tenha apenas um seguidor, que outros conservadores políticos da corrente dominante irão imitá-lo e massacrar socialistas. Isso nunca tinha acontecido e provavelmente nunca mais acontecerá. Trata-se de uma horripilante e bizarra exceção.
Ainda assim, essa exceção ensina os conservadores a estarem cônscios de um perigo que jamais tinham imaginado. Podemos nos opor aos socialistas, mas não difamá-los.

Dado o quão meticulosamente Behring Breivik planejou, não apenas o atentado a bomba e o tiroteio, mas também a postagem de um manifesto e de um vídeo e, dado seus planos de tornar seu julgamento um teatro político, seu terrorismo parece em última análise intencionado principalmente a chamar a atenção para as suas posições políticas. Realmente, durante a sua primeira audiência em 25 de julho, a Associated Press relata que ele apresentou a violência "como marketing para o seu manifesto", 2083 — Declaração de Independência Européia.

Dessa maneira, Behring Breivik lembra o Unabomber, Ted Kaczynski, que se engajou na violência como meio de promover seu manifesto de 1995, Industrial Society and Its Future (Sociedade Industrial e Seu Futuro). De fato, a relação entre os dois é muito próxima: Hans Rustad documenta a forma intensa com que Behring Breivik plagiou Kaczynski, mudando apenas algumas palavras chave.

Some a esses dois Timothy McVeigh (autor do atentado a bomba em Oklahoma City em 1995) e Baruch Goldstein (o assassino em massa em Hebron em 1994) e se tem quatro notórias exceções à regra dominante de assassinatos em massa perpetrados pelos islamistas. O Web Site, TheReligionOfPeace.com, soma 17.500 incidentes terroristas em nome do islamismo nos últimos dez anos, extrapolando, isso significa aproximadamente 25.000 desde 1994. Estamos lidando com diferentes níveis de magnitude. Conforme observa David P. Goldman, "existe uma enorme diferença entre o uso organizado do horror pelos movimentos terroristas e as ações depravadas de indivíduos". Sim, também temos que nos preocupar com a violência não islamista, mas a variante islamista predomina e o movimento extremista vital continuará a agir dessa maneira.

Ravi Shankar, editor executivo do New Indian Express, escreve que "O que aconteceu em Oslo na sexta-feira, pode ser o começo de uma nova guerra civil — Europeus combatendo uns aos outros, tanto muçulmanos quanto cristãos". Ele pode bem estar certo. Como eu já sustentava em uma análise em 2007, "As Duras Opções da Europa", o futuro do continente parece consistir na islamização ou em um prolongado conflito civil. Eu esbocei a possibilidade de "europeus nativos — que ainda constituem 95 porcento da população do continente — acordarem um dia e reivindicar. 'Basta!' dirão eles, e resgatarão o seu legado histórico. Não é algo tão remoto assim, o atrito entre europeus, menor nas elites do que nas massas, ruidosamente anuncia mudanças que já estão em andamento".

Embora tenha atacado socialistas, não muçulmanos, Behring Breivik claramente se encaixa nesse atrito. De maneira geral, ele se enquadra em um padrão crescente de violência cristão-muçulmana, visível da Nigéria ao Iraque às Filipinas.

Não é de se admirar, Behring Breivik faz parte da escola de pensamento "Islã é o mal", conforme sinalizou com frequência em seu manifesto:

. . . um islamismo tolerante é uma contradição e a "criação" de um passado tolerante para o islamismo, a fim de aplacar a posição dos muçulmanos liberais, é uma mentira.

. . . para retirar a violência do islamismo seria necessário que ele alijasse duas coisas: o Alcorão como palavra de Alá e Maomé como profeta de Alá. Em outras palavras, para pacificar o islamismo seria necessário transformá-lo em algo que ele não é.

O islamismo é hoje o que vem sendo há catorze séculos: violento, intolerante e expansionista. É tolice acreditar que nós, ao longo de alguns anos ou décadas, seremos capazes de mudar a concepção básica de mundo de uma civilização estrangeira. A natureza violenta do islamismo deve ser aceita como um dado básico.

Muitos conservadores culturais moderados indicaram que banir a sharia iria solucionar todos os nossos problemas e forçar os muçulmanos a se integrarem. Infelizmente, o islamismo é muito mais resiliente do que muitos conseguem compreender. . . . Retirar a sharia (e todos os aspectos políticos) do islamismo é simplesmente impossível.

Essa posição difere fundamentalmente da minha própria, a mantém que "o islamismo radical é o problema, e o islamismo moderado, a solução". Embora compartilhem de oponentes em comum, esses dois enfoques diferem a respeito da natureza do islamismo, seu potencial para mudança e possivelmente seu alinhamento aos muçulmanos.

Mais além do massacre de noruegueses, Behring Breivik causou danos ao conservadorismo, a oposição a jihad e (especialmente) àqueles escritores citados em suas escritas, inclusive a mim. Uma leitura minuciosa do seu manifesto leva a crer que foi esse o propósito. Observando que a sua ex-filiação ao conservador Partido do Progresso poderia trazer algum dano ao partido, demonstra satisfação de que assim irá promover seus objetivos revolucionários:

Eu antecipo que a mídia norueguesa irá perseguir e minar o Partido do Progresso por meu envolvimento no passado na organização. Isso não é algo negativo, dado que um número cada vez maior de noruegueses terá como conseqüência suas "ilusões de mudanças democráticas" esmagadas (se o Partido do Progresso for aniquilado pela mídia multiculturalista) e de certa forma apelar para a resistência armada.

Na mesma linha de pensamento ele escreve: "Os Estados Unidos são uma entidade política f*dp e graças aos deuses por isso".

Por conseguinte, Behring Breivik poderia muito bem prejudicar os analistas do islamismo citados no manifesto. Ele me chama de "moderado", o que obviamente não denota nenhum elogio e despreza até mesmo os críticos mais linha-dura do islamismo como desprovidos de coragem:

A razão pela qual os escritores sobre assuntos relacionados a Eurábia/Islamização da Europa — Fjordman, Spencer, [Bat] Ye'or, Bostom etc. não estão discutindo a deportação de forma ativa é devido ao fato do método ser considerado muito extremado (e assim iria prejudicar seus escudos reputacionais). . . . Se esses escritores estiverem amedrontados demais para disseminar a revolução conservadora e a resistência armada, então outros escritores terão que assumir.

Behring Breivik espera enfraquecer qualquer um que ele sinta que esteja obstruindo sua tão sonhada revolução. Pelo menos temporariamente, ele obteve sucesso.

IMPORTANTE: Projeto de lei ameaça a liberdade de expressão na internet



O assunto abaixo não tem nada a ver diretamente com a Jihad, mas se for aprovado blog's como o De Olho na Jihad poderão ser calados de uma vez por todas! Peço aos leitores que divulguem a campanha nas redes sociais e onde puderem, o tempo é curto e a ameaça é grave!

Defenda a liberdade na internet

Na semana que vem, o Congresso poderá votar um projeto de lei que restringiria radicalmente a liberdade da internet no Brasil, criminalizando atividades on-line cotidianas tais como compartilhar músicas e restringir práticas essenciais para blogs. Temos apenas seis dias para barrar a votação.

A pressão da opinião pública derrotou um ataque contra a liberdade da internet em 2009 e nós podemos fazer isso de novo! O projeto de lei tramita neste momento em três comissões da Câmara dos Deputados e esses políticos estão observando atentamente a reação da opinião pública nos dias que antecedem à grande votação. Agora é nossa chance de lançar um protesto nacional e forçá-los a proteger as liberdades da internet.

O Brasil tem mais de 75 milhões de internautas e se nos unirmos nossas vozes poderão ser ensurdecedoras. Envie uma mensagem agora mesmo às lideranças das comissões de Constituição e Justiça, Ciência e Tecnologia e Segurança Pública e depois divulgue a campanha entre seus amigos e familiares em todo o Brasil:

http://www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl

O projeto de lei do deputado Azeredo sobre a internet supostamente teria o objetivo de nos proteger contra fraudadores e hackers. Porém, como alguém que faz uma cirurgia com uma motosserra, as normas excessivamente cautelosas impostas pelo projeto de lei trariam altíssimos custos sem de fato cumprir seu objetivo. Em vez de capturar os verdadeiros criminosos, elas penalizariam todos nós. Por esse motivo, até mesmo o importante site anti-pedofilia, o SaferNet é contra o PL Azeredo.

Se esse projeto de lei for aprovado, nossa privacidade e liberdade de expressão, criação e acesso on-line ficarão gravemente limitadas. Pior que isso, os provedores de internet que mantêm informações detalhadas sobre nosso histórico de navegação na internet passarão a ser “policiais virtuais” monitorando os usuários a todo momento.

O projeto de lei tem circulado em Brasília por mais de uma década, e a pressão da opinião pública já o derrotou antes. Em 2009, uma consulta pública sobre o “Marco Civil da Internet” barrou o andamento do projeto. Mas alguns meses atrás, o deputado Azeredo tentou apressar a aprovação no Congresso, usando os ataques de crackers aos sites do governo como desculpa. Um novo Congresso e uma maior conscientização sobre as amplas implicações do projeto de lei significam que nossas vozes poderão fazer a diferença. Envie agora mesmo uma mensagem às lideranças na Câmara:

http://www.avaaz.org/po/save_brazils_internet/?vl

Infelizmente, o PL Azeredo não é a única lei desse tipo. Em todo o mundo, na Índia, Turquia, Estados Unidos e outros países, a liberdade da internet está sob ataque promovido por iniciativas similares. Mas os membros da Avaaz nesses países estão se mobilizando. Vamos fazer a nossa parte neste movimento popular global em defesa da web barrando o PL Azeredo.

Com esperança,

Emma, David, Ricken, Maria Paz, Giulia, Rewan e a equipe da Avaaz

Sunday, August 7, 2011

O IRÃO PROGRESSISTA

terça-feira, 14 de Agosto de 2007 23:36
(http://comunidade.sol.pt/blogs/silenciodosinocentes)


No mês de Julho deste ano foram executadas no Irão 16 pessoas, que se saiba, por adultério e homossexualidade.

A notícia passou despercebida em Portugal:só a encontrei em meia dúzia de linhas no CM.

O artº 83º do Código Penal do Irão manda assassinar à pedrada as mulheres que tiverem relações sexuais antes ou fora do casamento: são enterradas até ao pescoço, e a populaça, a começar pela família (ai deles se não o fizerem...) atira com pedras pequenas para a cabeça ser esmagada aos poucos e a morte só ocorrer passadas horas!

Nada que não esteja imposto pelo Al Corão e a SHARIA.

Agora tomem atenção a quem exige no Ocidente em geral, e em Portugal em particular, a liberalização dos costumes: aborto, casamentos homossexuais, facilidades nos divórcios, etc., e consideram antiquado, retrógrado não ter relações sexuais antes de casar, ou até o "swing"...

Exactamente acertou:BE,sectores "progressistas" do PS, alguns PCP, "intelectuais",etc. os mesmos que andam sempre a defender o Islão, culpar Israel e Bush de tudo,as Cruzadas, o Vaticano, and so on.

E qual a reacção desses "progressistas" a estas notícias?

Acertou: SILÊNCIO

Mentalidades hipócritas, cínicas, retrógradas, execráveis, pedantes sob a capa do progressismo...

Sociólogo defende que mulheres "têm de conhecer consequências" de casamento islâmico

(Lusa) - O sociólogo das religiões Moisés Espírito Santo defendeu hoje que as "mulheres têm de saber quais as consequências do casamento com um islâmico" e considerou que o Cardeal Patriarca cumpriu "um dever de informação" ao alertar as jovens portuguesas.

"No Islão, não há casamentos mistos, o que implica sempre a adopção ou a aceitação da religião, com todas as consequências que traz um casamento islâmico" e que, segundo o sociólogo, "implica sempre a sujeição da mulher ao marido".

Na religião islâmica, "o marido é que é sempre o senhor da casa e tem todos os direitos familiares. É preciso deixar isso bem claro", afirmou, em declarações à agência Lusa, depois de o Cardeal Patriarca, D.José Policarpo, ter alertado as jovens portuguesas para o "monte de sarilhos" que acarreta o casamento com muçulmanos.

O doutor em Sociologia das Religiões pela Sorbonne considera que o Cardeal Patriarca "teve uma atitude correcta e corajosa" e que, enquanto chefe da igreja e cidadão, tem a "obrigação de informar as pessoas sobre as consequências dos seus actos".

"Não está a fazer pressão, está a informar. E é um facto que em muitos países da Europa, como Espanha, França, Alemanha, há muitos casos de mulheres iludidas por homens islâmicos, que não lhes revelam toda a verdade" sobre a religião. Segundo o especialista, o islamismo "legitima mesmo a mentira, quando se trata de defender a religião", tal como acontecia com o judaísmo ortodoxo.

Moisés Espírito Santo afirmou que "na actualidade não há outra religião como a islâmica, que mantenha leis de prepotência dos homens sobre as mulheres, à excepção de pequenos grupos religiosos", pelo que considera que este problema não se coloca nos casamentos entre cristãos e outras religiões.

"A religião cristã também já foi assim, tal como o judaísmo ortodoxo, mas modernamente, estão mais leves", referiu o professor do departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

Para o especialista, as declarações do Cardeal Patriarca não deverão prejudicar o diálogo inter-culutral e inter-religioso, porque este "tem de se basear na verdade". " O diálogo intercultural tem que se basear na verdade dos dois lados, não sobre meias-verdades ou meias-mentiras", sublinhou.

O padre Tony Neves, missionário com muitos anos de experiência em África, considera que só o extremismo das duas partes dificulta o diálogo entre religiões, mas admite que "assumir compromissos familiares" entre membros das duas religiões "é muito díficil".

"Mesmo em comunidades com islamismo muito aberto e tolerante, como na Guiné-Bissau ou Moçambique, são visíveis essas dificuldades", afirmou o padre, que organiza anualmente um encontro de missionários em Fátima.

"O casamento entre as duas religiões é muito complicado, porque as leis jurídicas e morais que regulam a família e o casamento são radicalmente diferentes nas duas religiões e o papel da mulher muda muito, o que dificulta o estabelecimento de compromissos familiares", afirmou, em declarações à agência Lusa.

Por isso, prevê que "uma mulher católica, que queira manter a sua religião e a sua maneira de estar na vida e que case com um muçulmano convicto, vai passar mal".

Ao contrário, a Alta Comissária para a Imigração e o Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, considera que tudo depende da forma como os envolvidos "encaram, aceitam e respeitam as diferenças, religiosas ou culturais". "Conheço relações mistas, exemplos de sucesso e amor, que demonstram que a felicidade é possível", afirmou.

"Trata-se de uma opção individual e se os noivos concordam e aceitam as diferenças, tudo está bem", referiu, mostrando-se convicta de que as declarações de D. José Policarpo "não irão gerar focos de tensão" entre as duas comunidades, porque estas têm uma "sã convivência em Portugal".

Por outro lado, defende que estas declarações devem "ser colocadas no contexto e não empoladas". "Acredito no diálogo", reiterou a responsável pelo diálogo intercultural em Portugal, escusando-se a qualquer comparação sobre regimes jurídicos e morais entre as duas religiões. "Cada religião tem as suas características", afirmou, mostrando a sua convicção em que "é sempre possível construir pontes".

Falando na tertúlia "125 minutos com Fátima Campos Ferreira", que decorreu no Casino da Figueira da Foz, D. José Policarpo deixou um conselho às jovens portuguesas quanto a eventuais relações amorosas com muçulmanos, afirmando: "Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam".

Declarações do Cardeal Patriarca de Lisboa

O Cardeal Patriarca de Lisboa surpreendeu na noite de terça-feira o auditório do Casino da Figueira da Foz ao advertir as jovens portuguesas para o "monte de sarilhos" de se casarem com muçulmanos.

Falando na tertúlia "125 minutos com Fátima Campos Ferreira", que decorreu no Casino da Figueira da Foz, D. José Policarpo deixou um conselho às jovens portuguesas quanto a eventuais relações amorosas com muçulmanos, afirmando: "Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam."

Questionado por Fátima Campos Ferreira se não estava a ser intolerante perante a questão do casamento das jovens com muçulmanos, D. José Policarpo disse que não.

"Se eu sei que uma jovem europeia de formação cristã, a primeira vez que vai para o país deles é sujeita ao regime das mulheres muçulmanas, imagine-se lá", ripostou D. José Policarpo à jornalista e anfitriã da tertúlia, manifestando conhecer "casos dramáticos" que, no entanto, não especificou.

Na sua intervenção, o Cardeal Patriarca de Lisboa considerou "muito difícil" o diálogo com os muçulmanos em Portugal, observando que o diálogo serve para a comunidade muçulmana demarcar os seus espaços num país maioritariamente católico.

"Só é possível dialogar com quem quer dialogar, por exemplo com os nossos irmãos muçulmanos o diálogo é muito difícil", disse D. José Policarpo durante a tertúlia.

Respondendo a uma pergunta da anfitriã sobre se o diálogo inter-religioso em Portugal tem estado bem acautelado, o Cardeal Patriarca sublinhou que, no caso da comunidade muçulmana, "estão-se a dar os primeiros passos".

"Mas é muito difícil porque eles não admitem sequer encarar a crítica de que pensam que a verdade deles é única e é toda", sustentou.

Sublinhou ainda que o diálogo serve para os muçulmanos, num país maioritariamente católico, "como fazem os lobos na floresta, demarcarem os seus espaços e terem os espaços que eu lhes respeito".

Mais tarde, quase no final de mais de duas horas de conversa e respondendo, na altura, a uma pergunta da assistência sobre a presença muçulmana na Europa, lembrou que a comunidade muçulmana de Lisboa representa cerca de 100 mil fiéis "centrados à volta de três grandes mesquitas" e definindo as relações com o Patriarcado como "habitualmente boas e muito simpáticas".

No entanto, e noutro registo, alertou para a necessidade de existir "respeito e conhecimento" sobre a religião muçulmana enquanto "primeira atitude fundamental" para o diálogo.

"Nós somos muito ignorantes, queremos dialogar com muçulmanos e não gastámos uma hora da nossa vida a perceber o que é que eles são. Quem é que em Portugal já leu o Alcorão?", inquiriu.

"Se queremos dialogar com muçulmanos temos de saber o bê-a-bá da sua compreensão da vida, da sua fé. Portanto, a primeira coisa é conhecer melhor, respeitar", acrescentou D. José Policarpo.

Outra atitude a praticar na relação com os muçulmanos, sublinhou o Cardeal Patriarca é "não ser ingénuo", afirmação que ilustrou com a visão que alegadamente possuem de que o sítio onde se reúnem para rezar "fica sempre deles".

"Os muçulmanos têm uma visão na sua religião que o sítio onde se reúnem para rezar fica na posse deles, é o sítio onde Alá se encontrou com eles portanto mais ninguém pode rezar naquele sítio", disse D. José Policarpo.

Lembrou, a propósito, um "problema sério" ocorrido na Catedral de Colónia, na Alemanha, cedida pelo Cardeal da cidade à comunidade muçulmana local para uma cerimónia no Ramadão.

"Depois consideravam a Catedral posse deles, foi preciso a intervenção da polícia para resolver aquilo (...) Não sejamos ingénuos na maneira de trabalhar com eles", argumentou.


SIC

Os árabes adotam mitos anti-semitas europeus

Os árabes têm adotado todos os mitos anti-semitas da Europa, inclusive aqueles que os anti-semitas ocidentais já descartaram por serem muito primitivos, segundo aponta Menahem Milson, professor de língua e literatura árabe na Universidade Hebraica. Dentre esses, encontram-se os libelos de sangue, Os Protocolos dos Sábios de Sião e a acusação de que os judeus mataram Jesus.

A propaganda antijudaica árabe é hoje "a mais perigosa forma de ódio aos judeus – onde quer que estejam – desde a década de 1930", e precisa ser confrontada, declarou Milson ao falar numa conferência internacional sobre "anti-semitismo e preconceito na mídia contemporânea", realizada na Universidade Hebraica.

"Os libelos de sangue ainda são comuns no mundo árabe e muçulmano. Eles afloram até mesmo nos mais importantes jornais governamentais", disse Milson. "Alguns autores reciclam e relançam essas acusações já conhecidas, acrescentando-lhes novas deturpações. Por exemplo, a de que os judeus utilizam sangue humano não somente para a elaboração do matza (pão ázimo), mas também no recheio do humantaschen, a massa folhada da festa do Purim, conforme afirmou um jornal saudita".

Os Protocolos dos Sábios de Sião têm sido usados no mundo árabe desde a sua tradução para a língua árabe em 1927, e muitos formadores de opinião citam esse documento forjado no intento de mostrar que o plano malicioso dos judeus está em execução.

Caricaturas anti-semitas na imprensa árabe.

No jornal Al-Istiqlal: "Os judeus crucificam os palestinos".

"Os judeus bebem o sangue dos mártires palestinos".
"Certamente muitos escritores árabes – alguns deles importantes – estão bem conscientes de que os Protocolos são uma fraude", disse Milson. "Apesar disso, eles continuam a utilizá-los, argumentando que não faz diferença se os Protocolos são fato ou ficção. Suas predições, dizem eles, têm se cumprido amplamente, provando que o material contido neles é autêntico, ainda que o documento que se tem em mãos seja forjado".

Quanto aos árabes anti-semitas acusarem os judeus de terem matado Jesus, essa é uma afirmação realmente muito estranha vinda de muçulmanos. Segundo o Alcorão, Jesus não foi crucificado; uma outra pessoa, parecida com Ele, morreu em Seu lugar. Todavia, quando surge a necessidade de utilizar essa acusação, nem a doutrina do Alcorão é um obstáculo para os propagandistas anti-semitas".

Outra alegação é a de que os sionistas colaboraram com os nazistas, para aniquilar o povo judeu. Afirma-se que "as ações de Israel e dos sionistas contra o povo palestino equivalem aos crimes nazistas contra os judeus, ou melhor, dos ‘alegados’ crimes nazistas contra os judeus". Ouve-se freqüentemente: "Aquilo que os judeus ‘alegam’ ter sofrido por parte dos nazistas, na verdade, eles mesmos estão fazendo aos árabes".

O terceiro componente são os insultos vulgares dirigidos aos judeus, não somente nos sermões de sexta-feira, mas também nos artigos políticos: que eles são descendentes de macacos e porcos, uma referência derivada de vários versículos do Alcorão.

Milson censurou o meio acadêmico israelense, por fazer "vistas grossas" ao anti-semitismo árabe. Ele enumerou algumas razões para essa atitude, mas esclareceu que ele não pode ser ignorado. "Fatores psicológicos estão misturados com motivos ideológicos e políticos", disse ele. "Toda a iniciativa sionista foi projetada para resolver o problema do anti-semitismo. Por isso, muita gente procura abafar ou negar o fato de que o ódio, do qual pensávamos ter escapado quando deixamos a Europa, é endêmico no Oriente Médio".

A motivação política para ignorá-lo, baseia-se no medo de que, desmascarando-se o sentimento anti-semita do lado árabe, reforçar-se-ia a intransigência política em Israel e se "entregaria o jogo" nas mãos daqueles grupos políticos que se opõem a qualquer acordo territorial.

"Até que isso faz algum sentido, mas devemos reconhecer que ‘fazer vistas grossas’ diante do anti-semitismo árabe não é apenas intelectualmente errôneo, mas também politicamente contra-producente", declarou Milson. "O único tratamento adequado, que também pode trazer alguns resultados otimistas, é exatamente não encobrir, mas expor. A revelação é o primeiro estágio do melhor tratamento para o anti-semitismo". (The Jerusalem Post)

Por que os judeus são tão odiados? Por que todas as nações concordam que Israel não deveria tomar posse da Terra Prometida? Por que nenhuma nação sobre a face da terra reconhece Jerusalém como a capital de Israel? A resposta se encontra na afirmação de Jesus: "...a salvação vem dos judeus" (Jo 4.22). Por isso, este mundo, que rejeita a vontade de Deus, realiza a obra do "pai da mentira", "com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos... a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2 Ts 2.10,12). (Arno Froese - http://www.beth-shalom.com.br)